As primeiras palavras que me ocorrem é "QUE BARBARIDADE DE CORRIDA" não havia necessidade disso.Quem fez a sua estreia no triatlo como eu fiz á 3 anos nesta mesma prova, de certeza que não pensa em continuar. A segunda metade de cada volta de corrida tinha uma parede que devia de ter inclinação superior a 20%. Citando o atleta Pedro Gomes que foi o vencedor da prova “Na rampa dos bombeiros, eu só não ía a andar por vergonha. Acho que era mais rápido”.
De resto a natação foi o habitual, sai em 19º com o tempo 00:10:41, na bike fiz o 27º com 00:42:20 e na dita corrida fiz o 50º com 00:37:31.
A natação houve locais onde era praticamente impossível de nadar, dada a pouca água existente no rio, na bicicleta, preferi manter o meu ritmo na subida e fiz o segmento todo sozinho, mesmo com o imenso calor que se fazia sentir acho que podia ter feito um pouco melhor neste segmento.
A corrida essa sim, com um trajecto diferente do ano anterior, 2 voltas de 3600m em que, a primeira parte era toda ela a descer até ao rio e aí é que começavam as dificuldades. Primeiro com 1 km sensivelmente em falso plano, sem vento, e sobre uma temperatura a rondar os 40º, o único abastecimento de água era á saída do parque de transição. Depois virávamos á direita e então sim a tal rampa de quase 600m, se não tinha mais de 20% inclinação andava muito perto disso. Na minha primeira passagem a meio dessa subida parei de correr e caminhei, devido às cólicas que comecei a sentir, voltei a tentar correr e passado 5 metros, veio tudo fora. Ainda subi o resto a correr, quer dizer aquilo era mais caminhar rápido que correr, na segunda volta então sim já fiz toda a subida a correr um pouco mais rápido que na primeiro.
Nunca vi tantos triatletas numa prova de sprint a caminhar no segmento de corrida.
E assim terminei, no 29º lugar da geral com o tempo total de 01:30:32.
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